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Rússia promete registrar vacina contra coronavírus em 12 de agosto; imunização gera desconfiança

Vacinação em massa está previsto para começar em outubro. Velocidade dos ensaios clínicos e falta de transparência para divulgar resultados geram questionamentos.

Publicada em 08/08/20 às 00:00h - 195 visualizações

por Rádio Web Geração de Adoradores


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Russos afirmam que estão na terceira fase de testes (Foto: Getty Creative)  (Foto: Rádio Web Geração de Adoradores)
A Rússia pretende registrar a primeira vacina contra a Covid-19 no dia 12 de agosto, próxima quarta-feira. O anúncio foi feito por Oleg Gridnev, vice-ministro da Saúde russo. A prioridade será imunizar idosos e médicos.
No entanto, há uma desconfiança por parte da comunidade científica internacional com a vacina russa. A principal preocupação é que os ensaios clínicos feitos até agora não tenham sido suficientes. Além disso, a Rússia não publicou nenhum estudo ou dado científico sobre os testes feitos no país.

Desconfiança da comunidade internacional

A comunidade internacional vê com ressalvas essa vacina russa, pois existe o temor que os ensaios clínicos tenham sido insuficientes. Como a Rússia não publicou nenhum estudo ou dado científico sobre os testes que realizou, a sua eficiência é colocada sob suspeita.
Não se conhece os detalhes sobre as fases do processo que geralmente devem ser cumpridas antes de se aprovar e lançar no mercado uma vacina.

Em abril, o presidente russo, Vladimir Putin, instruiu o governo a tomar decisões destinadas a simplificar e encurtar o prazo para os ensaios clínicos e pré-clínicos.

Corrida em busca da vacina

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que 164 vacinas estão em diferentes fases de estudo e ao menos nove países já testam vacinas em humanos. Apenas cinco delas estão na Fase 3, como o governo russo afirma que a sua vacina está.

O que se sabe e o que falta saber sobre os avanços na imunização contra o coronavírus?

Considerada uma das mais promissoras, a britânica desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela farmacêutica AstraZeneca mostrou-se capaz de induzir a resposta imune tanto por anticorpos como por células T (células do sistema imune capazes de identificar e destruir outras células infectadas) nas fases iniciais. Ela está sendo testada com voluntários, inclusive no Brasil.

Outras vacinas que se destacaram:

Sinovac (China)

Instituto Biológico de Wuhan/Sinopharm (China)

Instituto Biológico de Pequim/Sinopharm (China)

Moderna/NIAID (EUA)


Interesse brasileiro

Recentemente, o presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, afirmou que o governo russo procurou o governo de São Paulo para se associarem na produção da vacina.

Uma representante do governo estadual do Paraná esteve com o embaixador russo para discutir uma possível parceria e ofereceu a estrutura do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) para a produção. Os envolvidos ainda não chegaram a um acordo.

Etapas para a produção de uma vacina

Para se produzir uma vacina, leva tempo. A mais rápida desenvolvida até o momento foi a vacina contra a caxumba, que precisou de cerca de quatro anos até ser licenciada e distribuída para a população.

Antes de começar os testes em voluntários, a imunização passa por diversas fases de experimentação pré-clinica (em laboratório e com cobaias). Só após ser avaliada sua segurança e eficácia é que começam os testes em humanos, a chamada fase clínica – que são três

Fase 1: é uma avaliação preliminar da segurança do imunizante, ela é feita com um número reduzido de voluntários adultos saudáveis que são monitorados de perto. É neste momento que se entende qual é o tipo de resposta que o imunizante produz no corpo. Ela é aplicada em dezenas de participantes do experimento.

Fase 2na segunda fase, o estudo clínico é ampliado e conta com centenas de voluntários. A vacina é administrada a pessoas com características (como idade e saúde física) semelhantes àquelas para as quais a nova vacina é destinada. Nessa fase é avaliada a segurança da vacina, imunogenicidade (ou a capacidade da proteção), a dosagem e como deve ser administrada.

Fase 3: ensaio em larga escala (com milhares de indivíduos) que precisa fornecer uma avaliação definitiva da sua eficácia e segurança em maiores populações. Além disso, feita para prever eventos adversos e garantir a durabilidade da proteção. Apenas depois desta fase é que se pode fazer um registro sanitário.

Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para se fazer um ensaio clínico no Brasil, é preciso da aprovação do Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep), órgão vinculado ao Ministério da Saúde. Os voluntários são recrutados pelos centros de pesquisa.




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